quinta-feira, 30 de junho de 2016

Ministério da Saúde quer incentivar a redução do consumo de sódio e açúcar no Brasil

Estima-se que 24,9% da população brasileira têm hipertensão. Os dados são resultado de uma pesquisa feita pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2015.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os adultos não devem consumir mais do que 5g de sódio diariamente. Entretanto, o consumo diário médio do brasileiro é de 12g, mais do que o dobro do recomendado. O problema é que esse excesso de sódio no organismo pode provocar outras doenças além da hipertensão, como complicações cardiovasculares e renais.
Para conscientizar a população sobre os riscos desse consumo exagerado, o Ministério da Saúde criou em 2011 um programa de cooperação para reduzir o sódio de alimentos em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA). Graças a essa iniciativa, desde o início do acordo até o final de 2015, mais de 14,9 toneladas de sódio já foram retirados dos produtos processados. A meta é, que, até 2020, 28,5 toneladas sejam retiradas da alimentação dos brasileiros.

Por meio de Nota Técnica CNS manifesta apoio ao Programa Mais Médicos


        O Conselho Nacional de Saúde (CNS) recebeu por meio da Assessoria Parlamentar do Ministério da Saúde um pedido de análise sobre a Medida Provisória (MP) 723, de 29 de abril de 2016, que prorroga o Programa Mais Médicos por três anos. Em Nota Técnica, o CNS manifesta seu apoio à MP, além de recomendar à sua Mesa Diretora um posicionamento contrário a toda alteração da Lei 12.871/2013, que institui o Programa Mais Médicos.

        Atualmente, a Medida Provisória encontra-se na fase de Instalação de Comissão Mista pelo Congresso Nacional para sua apreciação inicial. Após os trabalhos finalizados da Comissão ela será apreciada e votada pela Câmara dos Deputados e, por fim, pelo Senado Federal. Para o CNS, é de fundamental importância a permanência dos médicos estrangeiros por serem eles os profissionais que atuam nas áreas mais distantes, mais pobres, com maior necessidade, que se mantêm ativos e que cumprem o tempo correto de contrato do Programa.



Fonte: Conselho Nacional de Saúde