A pior das atitudes é a indiferença, é dizer não posso fazer nada, não tenho tempo, estou vexado, estou indo, até logo, até nunca mais.
Há 15 dias morreu uma jovem de 23 anos no hospital do Seridó, choramos, gritamos, lamentamos e começamos a silenciar. Não deu tempo, com menos de 15 dias morreu mais uma paciente, agora no hospital regional do Seridó. Os fatos são diferentes os resultados são os mesmos. De um lado, morte e dor das famílias, do outro, inércia, descaso, negligência e omissão prolongadas dos agentes políticos tomadores de decisões.
Nos dois casos a mesma resposta: Vamos investigar e apurar a morte da paciente. Quem mais deseja que a morte seja esclarecida é a direção do Hospital e se houver culpados queremos a punição. Força de expressão, solução nenhuma. O caminho é outro. A solução é anterior e passa pelo descaso na saúde do Seridó com total desmonte e negligência do gestor estadual com os hospitais regionais de Acarí e Currais Novos e a falsa estadualização do hospital regional do Seridó.
São hospitais sem insumos e equipamentos básicos e necessários para o perfil de urgência e emergência; infraestrutura insuficiente e desmoronando; déficit de profissionais médicos plantonistas; ausência de especialidades nos plantões, em especial, de cardiologia; falta de recursos financeiros para pagamento dos plantões; profissionais despreparados, desestimulados e atendimento desumanizado; ausência de funcionamento da atenção básica e superlotação das urgências com serviço ambulatorial, gerando stress e cansaço nos profissionais... etc. São mazelas de toda ordem e ausência completa de vontade política para dar resolutividade a saúde do Seridó.
Precisamos definir que saúde temos e querem para o Seridó. Jogar a pequinês política provinciana na lata de lixo e extirpar a lógica da saúde como negócio e moeda eleitoral. Construir um grande pacto pela saúde do Seridó começando pelo pleno funcionamento da atenção básica nos municípios, investimentos pelo governo federal e estadual nos hospitais verdadeiramente público, com modelo de governança transparente e participativa, garantindo à universalidade, a equidade e a integralidade da assistência a população Seridoense.
Nós, do Conselho Municipal de Saúde do município de Caicó, estamos solidários com a dor e o sofrimento da família, ao mesmo tempo indignados com o descaso e a omissão recorrente na saúde. Nossa posição será de cobrança sistemática para punição dos responsáveis e soluções para a qualidade da Saúde. Finalmente apelamos aos jovens e a população seridoense para manter viva a indignação contra este tipo de atrocidade, e lutar por outra saúde para Caicó e o Seridó. Indignem-se! Os responsáveis políticos devem ser cobrados pela omissão e negligência com a saúde, não se deixem amedrontar, a esperança precisa verdadeiramente vencer o medo, a vida vencer a morte e a justiça derrotar a injustiça. Indignai-vos.
José Procopio de Lucena- Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Caicó.
Nos dois casos a mesma resposta: Vamos investigar e apurar a morte da paciente. Quem mais deseja que a morte seja esclarecida é a direção do Hospital e se houver culpados queremos a punição. Força de expressão, solução nenhuma. O caminho é outro. A solução é anterior e passa pelo descaso na saúde do Seridó com total desmonte e negligência do gestor estadual com os hospitais regionais de Acarí e Currais Novos e a falsa estadualização do hospital regional do Seridó.
São hospitais sem insumos e equipamentos básicos e necessários para o perfil de urgência e emergência; infraestrutura insuficiente e desmoronando; déficit de profissionais médicos plantonistas; ausência de especialidades nos plantões, em especial, de cardiologia; falta de recursos financeiros para pagamento dos plantões; profissionais despreparados, desestimulados e atendimento desumanizado; ausência de funcionamento da atenção básica e superlotação das urgências com serviço ambulatorial, gerando stress e cansaço nos profissionais... etc. São mazelas de toda ordem e ausência completa de vontade política para dar resolutividade a saúde do Seridó.
Precisamos definir que saúde temos e querem para o Seridó. Jogar a pequinês política provinciana na lata de lixo e extirpar a lógica da saúde como negócio e moeda eleitoral. Construir um grande pacto pela saúde do Seridó começando pelo pleno funcionamento da atenção básica nos municípios, investimentos pelo governo federal e estadual nos hospitais verdadeiramente público, com modelo de governança transparente e participativa, garantindo à universalidade, a equidade e a integralidade da assistência a população Seridoense.
Nós, do Conselho Municipal de Saúde do município de Caicó, estamos solidários com a dor e o sofrimento da família, ao mesmo tempo indignados com o descaso e a omissão recorrente na saúde. Nossa posição será de cobrança sistemática para punição dos responsáveis e soluções para a qualidade da Saúde. Finalmente apelamos aos jovens e a população seridoense para manter viva a indignação contra este tipo de atrocidade, e lutar por outra saúde para Caicó e o Seridó. Indignem-se! Os responsáveis políticos devem ser cobrados pela omissão e negligência com a saúde, não se deixem amedrontar, a esperança precisa verdadeiramente vencer o medo, a vida vencer a morte e a justiça derrotar a injustiça. Indignai-vos.
José Procopio de Lucena- Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Caicó.
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