Na hora de ser acolhida para consultas ou exames, a orientação sexual não pode comprometer o atendimento humanizado, qualificado e integral preconizado pelo SUS. As mulheres, sejam hétero, homossexual ou bissexual, precisam e devem ser bem acolhidas pelos serviços de saúde. Independentemente de ter relações sexuais com homens, com pessoas do mesmo sexo ou com ambos, toda mulher deve ser atendida em suas necessidades, livre de preconceito e discriminação.
O atendimento humanizado, que leve em consideração esta especificidade, sem manifestações de lesbofobia e biofobia, é o cenário ideal para estas mulheres. E esse é o esforço da professora Andrea Rufino. Ginecologista, psicoterapeuta e professora da Universidade Estadual do Piauí, ela pesquisa o atendimento às mulheres lésbicas e bissexuais e já ouviu experiências de todos os cantos do país.
Em entrevista ao Blog da Saúde, a ginecologista explica o quanto é importante os profissionais, tanto do SUS quanto da rede privada, considerarem que as mulheres não necessariamente fazem sexo apenas com homens.