sábado, 23 de julho de 2016

Seis anos do Estatuto da Igualdade Racial e a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra

A Lei n° 12.288 estabeleceu em 2010 o Estatuto da Igualdade Racial, que prevê princípios e iniciativas fundamentais para a consolidação de direitos às populações negras brasileiras. O Título II, Capítulo I, dispõe do direito à saúde e foi pensado e desenvolvido em parceria com o Ministério da Saúde (MS), no compromisso de reduzir as iniquidades em saúde que atingem essas populações.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a população brasileira é constituída por 52% de pessoas negras (consideram-se aqueles que se declararam pretos e pardos, ou que adotam auto definição análoga). Sendo assim, é importante a instituição de políticas do MS para estabelecer atendimento integral a esse grupo.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Estudo sugere que hábitos ruins de sono podem elevar risco de diabetes

Homens que não dormem o suficiente podem ter um risco aumentado de desenvolver diabetes, segundo um estudo recente.
Várias pesquisas anteriores já tinham relacionado problemas de sono ao diabetes, mas as razões por trás dessa conexão ainda não são bem compreendidas, segundo o principal autor do estudo, Femke Rutters, do Vrije University Medical Center, em Amsterdã, na Holanda.
O estudo atual avaliou uma possível explicação: a resistência à insulina, que pode levar ao aumento de glicose no sangue e, eventualmente, levar à diabetes.
Pesquisadores examinaram dados de padrões de sono e resistência à insulina em 788 homens e mulheres que não tinham diabetes. Pessoas com obesidade, doenças do coração, pressão alta ou colesterol elevado foram excluídas da análise.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Cobertura obrigatória para exames de detecção do vírus zika

Três exames para detecção de vírus zika passam a ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde a partir desta quarta-feira (06). Os exames estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) são o PCR (Polymerase Chain Reaction), indicado para a detecção do vírus nos primeiros dias da doença; o teste sorológico IgM, que identifica anticorpos na corrente sanguínea; e o IgG para verificar se a pessoa já teve contato com zika em algum momento da vida.
Os exames deverão ser assegurados para gestantes, bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus, bem como aos recém-nascidos com malformação congênita sugestivas de infecção pelo zika. Esses são os grupos considerados prioritários para detecção de zika devido à sua associação com o risco de microcefalia nas crianças, quando o cérebro delas não se desenvolve de maneira adequada.
“A incorporação de exames diagnósticos para zika foi amplamente discutida por técnicos e especialistas visando a melhoria do atendimento a gestantes e recém-nascidos no Brasil”, afirma a diretora de Normas e Habilitação de Produtos (Dipro), Karla Santa Cruz Coelho. “Mas é importante ressaltar que diversos procedimentos destinados ao acompanhamento de gestantes e bebês já têm cobertura assegurada nos planos de saúde. Portanto, essa medida assegura o diagnóstico mais preciso, melhorando a qualidade na atenção às mães e seus bebês”, afirma a diretora.  

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Mais de 70% dos trabalhadores não se exercitam regularmente


Somente um quarto da população brasileira que trabalha com carteira assinada pratica atividade física. A constatação é do recorte “Indicadores de Saúde e Mercado de Trabalho” da mais recente Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), divulgado nesta quinta-feira (30) pelo IBGE e Ministério da Saúde, parceiros no estudo. São 25,2% dos trabalhadores brasileiros - considerando somente o mercado formal -, a parcela que pratica o nível recomendado de exercícios físicos, que é de, pelo menos, 150 minutos semanais de intensidade leve ou moderada ou de, pelo menos, 75 minutos de atividade física de intensidade vigorosa. Isso significa que uma parcela majoritária – 74,8% -, não se exercita em ritmo satisfatório.

 “A atividade física tem reflexos importantes para a saúde”, frisa a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde (CGDANT), Fátima Marinho. “Ela melhora a capacidade cardiovascular, reduz a pressão arterial e o diabetes. Temos sempre que lembrar que as doenças cardiovasculares são a primeira causa de mortalidade no Brasil, e uma das principais causas de internações hospitalares”, acrescentou.