A legislação brasileira define que medicamento é todo produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico; sendo um conjunto de substâncias elaboradas que auxiliam na cura de doenças ou ferimentos.
“Conceitualmente, o medicamento é uma droga, é feito de produtos químicos que podem ser derivados de produtos naturais ou não. Então, o medicamento é algo complexo e pode causar reações variadas em cada pessoa, de acordo com a ação das substâncias contidas nele”, explica a consultora do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Geisa Farani.
O impacto que os resíduos de medicamentos causam é um grave problema ao meio ambiente e, também, social. Ao descartar os medicamentos no lixo comum, na pia ou no vaso sanitário, você está contribuindo - mesmo que não saiba disso – para um problema de saúde pública.
Segundo a gerente de Resíduos Perigosos do Ministério do Meio Ambiente, Sabrina Andrade, atualmente existe uma grande quantidade de medicamentos descartados de maneira imprópria no país. “Vão desde os medicamentos considerados simples como novalgina ou dipirona, até os mais complexos como anti-inflamatórios ou anticoncepcionais, que quando descartados de qualquer jeito, acabam indo parar em um lixão ou para um aterro, contaminando o solo e, às vezes até a água, que vai acabar voltando para gente como consumidor”, explica.
Confira como descartar corretamente os medicamentos:
O descarte desses produtos de forma inadequada pode intoxicar acidentalmente aqueles que trabalham em aterros ou lixões ou mesmo quem esteja pelo local. Há ainda o risco da ingestão desses produtos por crianças e adultos, que ocasiona outro problema social: o abuso intencional de drogas pelas pessoas que vivem em situação de rua.
Segundo a Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Risco, realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, essa população é estimada em mais de 50 mil adultos pelo país. E o principal motivo – correspondendo a 32% - que levou essas pessoas a sair de casa é a facilidade de encontrar, nas ruas, produtos químicos que são necessários para manter o livre vício em drogas.
Existem diversos riscos em consumir medicação sem a prescrição de um profissional de saúde, podendo causar intoxicação em casos leves, e em situações de maior gravidade pode levar até à morte. Isso devido alguns fatores como alergia a algum componente do medicamento ou quando há superdosagem – consumo em excesso em uma única dose ou diversas doses em um curto espaço de tempo.
Por isso, é preciso ter cuidado ao ingerir medicamentos, evitando a automedicação. De acordo com a Conferência Mundial Sobre o Uso Racional de Medicamentos “O uso racional existe quando o paciente recebe o medicamento apropriado à sua condição clínica, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período de tempo adequado e ao menor custo possível para ele e a comunidade”.
Por isso, é preciso ter cuidado ao ingerir medicamentos, evitando a automedicação. De acordo com a Conferência Mundial Sobre o Uso Racional de Medicamentos “O uso racional existe quando o paciente recebe o medicamento apropriado à sua condição clínica, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período de tempo adequado e ao menor custo possível para ele e a comunidade”.
Saiba mais sobre a importância de não se automedicar ouvindo a matéria especial da Rádio Saúde.
Para saber mais sobre um ponto de coleta de medicamento mais próximo de você, acesse www.descarteconsciente.com.br.
Fonte: Janary Damacena para o Blog da Saúde
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