quarta-feira, 22 de março de 2017

Tomar refrigerante faz mal à saúde

Pode ser light, diet, zero ou o que for. A bebida açucarada traz riscos à saúde e deve ser evitada pelos brasileiros para reduzir os riscos de obesidade entre outros problemas de saúde. O refrigerante, com ou sem açúcar, é um produto repleto de aditivos alimentares e ausente de vitaminas, minerais, fibras e outras substâncias benéficas, que estão naturalmente presentes em alimentos in natura ou minimamente processados. Mesmo sendo sem açúcar, independentemente de suas diferentes dominações (zero, diet  e etc) é uma bebida isenta de calorias e açúcar, mas que não possui nutrientes e não agrega benefícios à saúde e, por isso, seu consumo também deve ser evitado.
Os refrigerantes sem açúcar ainda são ricos em aditivos alimentares que podem trazer danos à saúde. Quando consumidos em excesso, podem provocar contribuir para problemas de saúde como transtornos do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), neoplasias e hipersensibilidades alimentares manifestadas por urticária, dermatite atópica, púrpura, rinite, broncoespasmo, asma, cefaleia, dor abdominal, angioedema, vasculite e choque anafilático. Também vale lembrar que o refrigerante sem açúcar tem maior teor de sódio e o seu consumo pode prejudicar o controle da pressão arterial.
Em função da presença de adoçantes artificiais (ciclamato de sódio, acessulfame-K e aspartame) e outros aditivos, qualquer refrigerante não pode e nem deve ser indicado para hidratação e não substituem em nenhuma hipótese água ou sucos de frutas naturais. Sim,  mesmo sem açúcar.
Impacto no corpo
Refrigerantes, refrescos e muitas outras bebidas prontas com açúcar levam ao consumo de dietas de alto valor calórico e favorecem o ganho de peso. Logo, o alto consumo desses alimentos estão diretamente relacionado ao crescimento da obesidade.
Recentemente, O ministro da Saúde Ricardo Barros apresentou, durante o Encontro Regional para Enfrentamento da Obesidade Infantil, em Brasília, metas para frear o crescimento do excesso de peso e obesidade no país. O encontro faz parte da implementação da Década de Ação das Nações Unidas para a Nutrição (2016/2025), que incentiva o acesso universal a dietas mais saudáveis e sustentáveis. O Governo Brasileiro é um dos principais apoiadores da agenda da ONU. Saiba Mais: Em evento internacional, Brasil assume metas para frear o crescimento da obesidade.
O alto consumo de açúcar também contribui para o aparecimento das Doenças Crônicas Não transmissíveis como as do coração, hipertensão e diabetes, que respondem por 72% dos óbitos no Brasil.

Consumo recomendado
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS)  é que  o consumo diário de açúcar  não ultrapasse 10% das calorias ingeridas diariamente, em uma dieta saudável. Maiores benefícios à saúde podem ser alcançados se o consumo diário de açúcar for reduzido para 5% das calorias ingeridas (ou cerca de 25g de açúcar por dia).
Em média, quando você toma um refrigerante de 330 ml está ingerindo 35g de açucar. Confira:

O açúcar total consumido diariamente é composto tanto pelo açúcar de mesa como pelo utilizado na preparação de refeições e os açúcares adicionados aos alimentos, refrigerantes e bebidas prontas para consumo, além do mel, xaropes e sucos de frutas com adição de açúcar.
Porém, vale um alerta. Boa parte dos açucares consumidos pela população brasileira está “escondido” em alimentos ultraprocessados, como refeições prontas, temperos, sucos industrializados e refrigerantes. Estes dados foram apresentados na última Pesquisa Nacional de Orçamentos Familiares (POF) realizada no ano de 2008/09 pelo IBGE.


Fonte: Gabi Kopko, para o Blog da Saúde

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